Parece óbvio dizer que a percepção de uma crise demande ações rápidas para que se contorne a situação de crise de imediato. Uma crise traz dificuldades e altera o ambiente da empresa. Isso é tudo o que não queremos no nosso dia a dia.

 

Muitos dirão que uma crise traz oportunidade. Aliás, os orientais escrevem mudança como uma combinação de crise e oportunidade. Porém, para que essa oportunidade se efetive, é preciso uma sequência de ações, no tempo certo, para que a mudança de fato ocorra.
Mas o que é de fato esse tal senso de urgência. Simples quanto o próprio nome diz, ou seja, é a consciência da necessidade de se implementar velocidade na reação à uma determinada situação. É uma das competências mais importantes das inúmeras competências que compõem o perfil do gestor.
Recentemente, em conversa com um grupo empresarial para desenho de um projeto, tive várias reuniões adiadas por motivos absolutamente externos à empresa. A empresa tinha uma dívida de 30% da sua receita anual, pagando um valor significativo
de juros ao dia. Mesmo assim, havia “assuntos” mais importantes a serem resolvidos.
Não quero aqui dizer que a minha intervenção, reduziria o nível atual de despesas financeiras a zero no curtíssimo prazo, porém, adiar a elaboração de um plano de ações corretivas, retarda o resultado. 
É importante ressaltar que cada problema tem seu tempo para a implantação de uma solução. Porém, quando se verifica um total descaso como o tempo de reação à uma determinada situação, a crise só persiste, ou pior, se agrava. Quando essa demora na reação se traduz em uma característica de uma determinada empresa, a morosidade vira traço da cultura.
É papel do gestor estar sempre atendo aos problemas que afetem ou poderão afetar a empresa gravemente e estabelecer um padrão de reação condizente com cada problema. 
Gosto muito de traçar um paralelo entre uma empresa em crise e uma sala de emergência de um hospital. Imaginem a equipe médica dizendo que vai terminar um
café e já estará pronta a atender um paciente que acabou de chegar com insuficiência cardiorrespiratória. Acho que isso define bem o que é ter senso de urgência.
No mais esse senso de urgência tem que permear a sua organização. De nada adiantao gestor ter um senso de urgência apurado se seu time acaba por reagir de forma lenta e não tratar os problemas a tempo de se encontrar e implementar  uma solução plausível.
Esteja sempre atento e eduque seu time a agira da mesma maneira. A sua empresa sótem a ganhar.

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